Margem, dor ou poesia
Onde escondes o teu regaço
Talvez no cansaço,
Entre a noite e o dia
Dá-me lume, dá-me pranto
Eterna cicatriz da sedução
Mergulho a pino nesse manto
Aqui onde o sonho finda
Inteira nasce a ilusão
Sem ver teus olhos ainda
Levanta-te, levita, voa
Invade o âmbar do meu abrigo
Donairosa, brisa, organdi
Inconsciente ou cego, eu te digo:
A minha alma há de morrer aqui!
Sem comentários:
Enviar um comentário