Sou uma cor inacabada
Púrpura, sem lilás nem razão
Nego que Outubro dance para mim.
Cresço na telúrica noite até ao limite
Até ser cinza no naufrágio da visão
Nego o mar.
Não me encontro, não me perco, não existo
Dissipo-me na tragicidade da eclosão dos dias
Para fecundar a ilusão dos tempos que correm
Nego o que subsiste.
Califas partem para o norte perdido no fundo das letras
Levam-me a paz, o gume da loucura, a esteira do canto
Nego e acredito.
E tu, onde estás?...
Nega-me também!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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