Não conheço o caminho que piso.
São-me estranhas as horas de lembrar e as de colher não me vêm.
É agreste o barro do sonho e imunes as paredes da vida.
Não cantam os melros só para de ouvir o escoadouro social anunciar a morte das suas condutas.
Beija-se o ar e as aves, distraídas, cagam-nos o rosto.
Da luz se faz sombra para esmagar fatalmente o próximo dia.
Tropeço no orvalho matinal para me estatelar na cornialta solidão.
Desisto!
São-me estranhas as horas de lembrar e as de colher não me vêm.
É agreste o barro do sonho e imunes as paredes da vida.
Não cantam os melros só para de ouvir o escoadouro social anunciar a morte das suas condutas.
Beija-se o ar e as aves, distraídas, cagam-nos o rosto.
Da luz se faz sombra para esmagar fatalmente o próximo dia.
Tropeço no orvalho matinal para me estatelar na cornialta solidão.
Desisto!
Simplesmente belo...
ResponderEliminarPois é Doutor ...Ainda bem que as vacas não voam ! Se não como fariamos com tamanha sugeira ? Nunca pensei que eu iria entender tão bem a sua escrita !
ResponderEliminarMas confesso que preciso de meditar muito nela para poder ver toda a sua plenitude .Quem fala assim não é gago .
E quem escreve assim não se preocupa com palavras ,mas com a vida que elas nos podem causar.
bjs e continue está *****.