Não existe alternativa. Na raiz da sede corta-se o outono pela cintura.
Não me seguro. Vou também.
De olhar lancinante joga-se o etéreo duelo na verbena das emoções. Outubro nasceu nos teus olhos para morrer nos meus. O ouro do castanheiro em breve será a prata da nudez. Metamorfose divina, angústia permanente.
Sabes que te quero inundar de luz, saliva, esperma... e não me digas que me ofereces os rios e os mantos. Estou de costas para o mar.
Anoitece e eu sem aprender a respirar. Caminha-se de olhos postos nas pedras escuras das calçadas e de alma pregada no azimute do sonho. Condenação imperial. Não existe alternativa.
Morremos e pronto!
domingo, 2 de maio de 2010
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