sábado, 5 de junho de 2010

Passagens

Olhei para trás e vi ainda a marca das minhas costas e o relevo dos teus joelhos cravados na areia.
Pouco havia para dizer, a lua peregrina dourava os sorrisos que se soltavam dos lábios, enquanto
a brisa da noite ia transportando os sonhos para a pungente realidade.
Para mim, só assim a vida faz sentido, alvitrava eu.
Cala-te, as palavras são pobres! Não estragues a minha viagem, dizias tu.
Amanhã será apenas mais um dia e este momento será de todos eles...
Oferecia-te o anel de Saturno, mas receio que não te caiba no dedo!

1 comentário:

  1. Ai a minha vida ! Como posso comentar tão nobre poema ?

    As palavras saem crusadas .
    E com elas faço um mólho .
    Como eu posso ver ?
    E dizer que não olho ?

    Esta faz-me lembrar .
    cozinho sem cozinhar.
    Tenho gosto.
    E sem paladar .

    O anel pode ser de arame.
    o valor pouco importa .
    Há sempre alguma coisa a dizer.
    Quando se entra uma porta .

    Que grande familia eu tenho.
    Que as trago no coração .
    A minha linda Maria .
    E a minha L..U...I...S...A a amo de paixão !

    Beijos a esta grande familia !

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