Bom dia, suspiro de Atena.
Hoje sinto-me como se fosse uma cómoda em que falta uma gaveta. Logo aquela onde guardava os papiros que aspergiam as arenas da sensibilidade. Encaixotado em vasos sanguíneos, giro irremediavelmente neste carrossel estonteante.
Amanhã vou partir para os montes em busca das violetas derramadas na passagem de todas as notícias sem letras.
Agora vou perder-me dentro de mim, qual pardaleca estouvada.
Ergo-te esta taça.
terça-feira, 4 de maio de 2010
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A gaveta que falta na cómoda foi a trás do suspiro.
ResponderEliminarPor não encontar o que meter lá dentro.
Talvez a saudade da bela recordação da infancia passada .Que com o passar do tempo foi esquecida ,e dela guarda a recordação das háveis mãos que por lá passaram e deixaram o perfume da natureza morta ... Parabéns pela sua linda escrita ! Obrigado Doutor por me dar esta oportunidade de expressar os meus sentimentos da mais bela escrita que encontrei ... Bem ao seu estilo.. bjs